No
primeiro semestre deste ano, a Bahia registrou 48 casos de meningite
meningocócica. Desse total, 15 pessoas morreram por causa da doença, o
que representa cerca de 30%. A procura por atendimento adequado o mais
breve possível é essencial para reduzir o avanço e transmissão das
meningites.
A
deputada estadual Graça Pimenta (PR), vice-presidente da Comissão de
Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL), pontua alguns
sintomas da doença. “A meningite gera sintomas característicos, como
vômitos em jato e rigidez na nuca, além de febre alta e dor de cabeça
contínua. A transmissão de pessoa para pessoa ocorre através das vias
respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Para
isso, é necessário haver um contato direto com as secreções do infectado
ou permanecer no mínimo quatro horas com ele em ambiente fechado”,
declara.
Segundo
informações do Ministério da Saúde, a meningite é a inflamação das
meninges (membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal) e pode ser
causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e
fungos. As bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de
vista da saúde pública, devido a sua magnitude, capacidade de ocasionar
surtos, e, no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos. A
doença é considerada endêmica, podendo ocorrer ao longo de todo o ano,
com surtos e epidemias ocasionais, sendo mais comum a ocorrência das
meningites bacterianas no inverno e das virais no verão.
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